Routines by Bea

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Roma, a cidade eterna!!!

Aguardado com muita ansiedade e expectativa, o dia de conhecer Roma tinha chegado. A vontade de explorar uma das mais visitadas cidades do mundo, sobrepôs-se ao pânico que tenho de andar de avião.
Após um voo com bastante turbulência, devido às condições climatéricas, quando cheguei a Roma já passavam das quatro da tarde e chovia bastante.
Do aeroporto Leonardo Da Vinci de Fiumicino até ao Hotel Cosmopolita em Roma, onde fiquei 3 noites, pude ter o primeiro contacto com toda uma paisagem que me fez lembrar, em vários aspetos ,o nosso país devido às semelhanças existentes.
O Hotel fica situado perto de muitos monumentos e quando dei por mim estava à janela do transfer, de boca aberta, a olhar para o Coliseu.
Com o check in feito e as malas arrumadas no quarto, rapidamente fui aproveitar o que restava do dia e percorrer as ruas da capital de Itália, sem sequer me importar se chovia ou não.
O monumento Vítor Emanuel II foi das primeiros que vi e fica situada na Piazza Venezia.
Construído em mármore branco é um dos edifícios mais longos e altos de Roma, que consegue ficar mais imponente ainda de noite devido à maravilhosa iluminação, não só nas estátuas e colunas como nas magníficas fontes.
O cansaço já era enorme quando fui jantar pela primeira vez Roma e, como não podia deixar de ser, a minha opção foi para a massa.
O segundo dia amanheceu chuvoso mas chegando à Fontana de Trevi o sol apareceu e pude aproveitar ao máximo.
A fonte é as mais belas que já vi. Completamente apinhada de turistas, lá consegui atirar a moedinha de costas e pedir um desejo. Diz a lenda que quem jogar uma moeda de costas para a água da fonte torna a voltar a Roma, e eu assim espero.
O Coliseu foi o monumento seguinte a visitar e aqui as filas visitantes, para entrar e poder explorar o seu interior, eram intermináveis.
Este é mais um monumento grandioso em todos os aspetos. Não só pelo tamanho mas por toda a história que está impregnada nas suas paredes e espaço interior.
Com as forças recuperadas, graças ao esparguete à carbonara do almoço, foi a vez de visitar o Fórum Romano. Este era o local onde acontecia toda a vida pública, cultural e económica do Império.
Aqui podemos encontrar imensos vestígios, templos, basílicas, arcos, colunas, ruínas e esculturas. Caminhar pela Via Sacra que era a principal Rua da Roma Antiga, ligando o Museu Capitolino ao Coliseu. Mais um local carregado de muitos séculos de história.
O terceiro dia começou com a ida ao Vaticano. Localizado dentro de Roma é a sede da Igreja Católica. Transpostas as barreiras de segurança, cheguei à Praça de São Pedro e pude juntar-me às milhares pessoas que lá estavam.
Como era domingo tive a felicidade de poder ver o Papa Francisco, numa aparição de breves minutos à janela, em oração para todos os que o aguardavam.
Foi sem dúvida um momento marcante.
A primeira pizza em Itália veio após explorar a cidade do Vaticano.
Houve tempo ainda para ver o Castelo Sant’ Angelo e a Piazza Navona uma das mais bonitas de Roma. De estilo barroco é cheia de vida, artistas, animação e comércio. As fontes, que dela fazem parte, são autênticas obras de arte esculpidas que fazem sonhar qualquer um.
Esta é uma cidade que mais parece um museu a céu aberto, ondes podemos encontrar a grandeza da capital do antigo império romano.
Uma descoberta constante pelas suas maravilhosas ruas, em que o passado e o presente misturam-se de uma forma impressionante.
Roma é chamada de cidade eterna porque os seus habitantes, em altura da queda do império romano, sempre acreditaram que Roma iria ser uma cidade única no mundo.
E como uma viagem não se faz só de visitas a monumentos e atrações turísticas, não podia faltar a ida à famosa Via del Corso.
Uma rua imensa cheia de lojas de marcas conhecidas e não só. Perder a cabeça de vez em quando não faz mal e não resisti a fazer umas comprinhas, que são para mim um modo diferente de trazer souvenirs de viagem, em vez dos característicos imãs para o frigorífico e postais que facilmente ficam esquecidos no fundo de uma gaveta.
O problema surge na hora de voltar e fazer as malas para regressar a casa, sempre rezando para não pagar taxa no aeroporto por excesso de bagagem.

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