Routines by Bea

A lifestyle blog

Sevilla... La ciudad que me encanta!!!

Localizada no sudoeste de Espanha, Sevilha é uma cidade encantadora e que muito dificilmente não nos apaixonamos por ela.
Já estive em Sevilha várias vezes, mas o sentimento é sempre o mesmo. É como se a visitasse pela primeira vez, pois o seu ambiente e a sua cultura conseguem cativar-me com a intensidade de quem está em algum lugar que nunca esteve antes.
O meu local favorito em Sevilha é sem dúvida a majestosa Plaza de España. De forma semicircular, todo o monumento é construído em tijolos e cerâmica, com um canal também semicircular que acompanha o desenho da praça.
As suas torres conseguem dar um ar ainda mais impressionante o todo o monumento. As quatro pontes que atravessam o canal fizeram, em muito, lembrar-me a minha última viagem em visitei Veneza. Aqui o ambiente é bastante romântico e existe a possibilidade de alugar barcos para passear pelo canal.
Outra característica bem marcante deste monumento são os 58 bancos decorados com painéis de azulejos, que representam episódios históricos de cada província de Espanha.
Aqui encontramos também coches ou charretes puxadas por cavalos, que nos dão a possibilidade de fazer uma visita guiada pelos locais mais emblemáticos da cidade.
Mesmo em frente à Praça de Espanha fica o Parque Maria Luísa, que proporciona verdadeiros passeios relaxantes, fazendo-nos esquecer que estamos numa cidade bastante populosa.
O parque é imenso com inúmeras espécies de plantas e árvores. Facilmente encontramos aves nos lagos e fontes, assim como estátuas e monumentos por detrás das folhagens.
Outro monumento imperdível é a Catedral de Sevilha, imponente não só pela dimensão, como também pelo estilo da arquitetura. Na Catedral encontramos a famosa Giralda.
Uma torre à qual podemos subir e que nos dá uma visão incrível de toda a cidade. Quando esta torre de sinos foi construída, era a mais alta do mundo com os seus 75 metros.
Logo a seguir à Catedral, podemos visitar o Real Alcázar de Sevilla, construído com estética mourisca e com jardins luxuriantes que facilmente no perdemos neles.
A visitar também é a Torre Del Oro, que fica junto à margem do Rio Guadalquibir, bem próximo de todo este centro histórico.
As suas ruas estreitas, as praças cheias de laranjeiras que perfumam o ar, as convidativas esplanadas em que as tapas são a comida mais típica de Sevilha e a música sevilhana com bailarinas em qualquer recanto, deixam sem dúvida qualquer visitante encantado e com o desejo de aqui poder voltar mais um vez.
Detalhes do look:
- Casaco, Blusa e Mala: Zara;
- Botas: Guess;
- Óculos: Rayban;

Veneza, um destino único!!!

Após 3 dias passados em Roma, chegou a hora de viajar para Veneza. Toca de fazer as malas novamente e partir para mais uma aventura.
Tinha pela minha frente uma viagem de comboio, de 3h e 45 minutos, mas, como a paisagem é tão bonita, facilmente me distraí e o tempo passou bem rápido.
A chegada a Veneza foi simplesmente mágica!
Após a saída do comboio e toda a confusão da estação, quando olhei em frente e vi que realmente estava naquele maravilhoso lugar a sensação foi fenomenal.
Não conseguia dizer nada... só queria aproveitar aqueles breves momentos para apreciar e guardar cá bem no fundo da caixinha de memórias, a primeira visão que tive de um dos sítios que mais queria conhecer.
A ida até ao hotel, Hotel Palazzo Vitturi, foi feita de barco. Aí pude ter o primeiro contato com os inúmeros canais, de cor de esmeralda, que vagueiam pelas 120 ilhas que formam a cidade de Veneza.
O hotel fica situado numa das inúmeras praças que existem pela cidade.
Depois de me ter instalado no hotel, foi hora de começar a desvendar os segredos de Veneza.
Se Roma é conhecida pelo seu trânsito caótico, aqui encontramos o oposto. Não existem carros, nem semáforos, nem rotundas, nem passadeiras. Podemos mesmo esquecer o mapa, pois é garantido nos perder facilmente. Já o GPS do telefone ajudou e bastante.
Não fazia ideia que teria de andar tanto,  não fazia ideia dos labirintos que as ruas formavam, mas depressa me apercebi que o melhor seria deixar-me guiar, pois cada rua ia dar a outra, ou a um beco, ou a uma praça, ou a uma viela e a ruas, nem sei se podemos chamar assim, que só cabia uma pessoa de cada vez.
À noite é um pouco assustador, pois as ruas são muito escuras e por vezes com iluminação quase inexistente (valeu a luz do telemóvel), e com o barulho do chapinhar da água dos canais a experiência é para nunca mais esquecer.
A concorrida Praça de São Marcos é lindíssima. Dou graças a Deus não ter apanhado a época de “Aqua Alta” e poder assim desfrutar deste local histórico incrível.
Nesta praça fica situada a Basílica de São Marcos, uma catedral magnífica que nos obriga a erguer os olhos e de perder algum tempo a admirá-la, pois é impossível ficar indiferente a tamanha grandiosidade. Aqui encontra-se também o Campanário, o prédio mais alto de Veneza com certa de 98,5 metros e logo chegamos até ao Palácio Ducal, mesmo em frente ao Grande Canal.
A Ponte dos Suspiros é outro sítio obrigatório em Veneza. Faz a ligação entre o Palácio Ducal e o Antigo Presídio. O nome da ponte está associado a uma lenda que fala nos suspiros dos presidiários que por ali passavam, antes de serem mandados para a prisão, sendo este o último contato com o mundo exterior.
Das cerca de 400 pontes que existem em Veneza, a Ponte de Rialto é uma das mais majestosas. A visão que temos do Grande Canal, quando percorremos esta ponte, é incrível. Por baixos dos seus arcos passam, diariamente centenas de barcos e podemos perceber o grande movimento que a cidade tem.
Inesquecível foi também o passeio de gôndola! Bastante relaxante, calmo e tranquilo. Dá-nos uma visão diferente dos canais e das suas ruas, e faz-nos pensar como tudo foi construído em cima de água e com uma arquitetura inigualável. Para além de que é super divertido escutar a conversa dos gondoleiros, à medida que se vão cruzando, ao longo dos canais.
Surpreendida fiquei também ao encontrar uma variedade enorme de lojas e marcas internacionais. Estava à espera de encontrar muitíssimas lojas dedicadas às típicas máscaras, mas as restantes foram uma agradável surpresa. E de cada vez que me perdia, nas ruas labirínticas, lá encontrava outra rua com mais surpresas, recantos e lojinhas; uma autêntica chatice.
Houve ainda tempo para visitar uma oura ilha perto de Veneza.
A alguns minutos de Vaporetto (barco a vapor) cheguei a Murano.
Esta ilha tem também um cenário encantador e parece saída de um filme.
Conhecida pela produção de vidro, o que mais de encantador tem são as suas casinhas coloridas, construídas de forma ordeira, que fazem lembrar casas de bonecas. Separadas por um grande canal, onde estão muitos barcos ancorados, vale a pena percorrer estas ruas, apinhadas de turistas, visitando as lojas de vidro e aproveitando para saborear a ótima comida italiana.
Deixei Veneza com uma certeza. A certeza de querer voltar um dia e desvendar mais mistérios que se encontram por detrás de cada rua, cada pátio e de cada praça da belíssima cidade das máscaras.

Roma, a cidade eterna!!!

Aguardado com muita ansiedade e expectativa, o dia de conhecer Roma tinha chegado. A vontade de explorar uma das mais visitadas cidades do mundo, sobrepôs-se ao pânico que tenho de andar de avião.
Após um voo com bastante turbulência, devido às condições climatéricas, quando cheguei a Roma já passavam das quatro da tarde e chovia bastante.
Do aeroporto Leonardo Da Vinci de Fiumicino até ao Hotel Cosmopolita em Roma, onde fiquei 3 noites, pude ter o primeiro contacto com toda uma paisagem que me fez lembrar, em vários aspetos ,o nosso país devido às semelhanças existentes.
O Hotel fica situado perto de muitos monumentos e quando dei por mim estava à janela do transfer, de boca aberta, a olhar para o Coliseu.
Com o check in feito e as malas arrumadas no quarto, rapidamente fui aproveitar o que restava do dia e percorrer as ruas da capital de Itália, sem sequer me importar se chovia ou não.
O monumento Vítor Emanuel II foi das primeiros que vi e fica situada na Piazza Venezia.
Construído em mármore branco é um dos edifícios mais longos e altos de Roma, que consegue ficar mais imponente ainda de noite devido à maravilhosa iluminação, não só nas estátuas e colunas como nas magníficas fontes.
O cansaço já era enorme quando fui jantar pela primeira vez Roma e, como não podia deixar de ser, a minha opção foi para a massa.
O segundo dia amanheceu chuvoso mas chegando à Fontana de Trevi o sol apareceu e pude aproveitar ao máximo.
A fonte é as mais belas que já vi. Completamente apinhada de turistas, lá consegui atirar a moedinha de costas e pedir um desejo. Diz a lenda que quem jogar uma moeda de costas para a água da fonte torna a voltar a Roma, e eu assim espero.
O Coliseu foi o monumento seguinte a visitar e aqui as filas visitantes, para entrar e poder explorar o seu interior, eram intermináveis.
Este é mais um monumento grandioso em todos os aspetos. Não só pelo tamanho mas por toda a história que está impregnada nas suas paredes e espaço interior.
Com as forças recuperadas, graças ao esparguete à carbonara do almoço, foi a vez de visitar o Fórum Romano. Este era o local onde acontecia toda a vida pública, cultural e económica do Império.
Aqui podemos encontrar imensos vestígios, templos, basílicas, arcos, colunas, ruínas e esculturas. Caminhar pela Via Sacra que era a principal Rua da Roma Antiga, ligando o Museu Capitolino ao Coliseu. Mais um local carregado de muitos séculos de história.
O terceiro dia começou com a ida ao Vaticano. Localizado dentro de Roma é a sede da Igreja Católica. Transpostas as barreiras de segurança, cheguei à Praça de São Pedro e pude juntar-me às milhares pessoas que lá estavam.
Como era domingo tive a felicidade de poder ver o Papa Francisco, numa aparição de breves minutos à janela, em oração para todos os que o aguardavam.
Foi sem dúvida um momento marcante.
A primeira pizza em Itália veio após explorar a cidade do Vaticano.
Houve tempo ainda para ver o Castelo Sant’ Angelo e a Piazza Navona uma das mais bonitas de Roma. De estilo barroco é cheia de vida, artistas, animação e comércio. As fontes, que dela fazem parte, são autênticas obras de arte esculpidas que fazem sonhar qualquer um.
Esta é uma cidade que mais parece um museu a céu aberto, ondes podemos encontrar a grandeza da capital do antigo império romano.
Uma descoberta constante pelas suas maravilhosas ruas, em que o passado e o presente misturam-se de uma forma impressionante.
Roma é chamada de cidade eterna porque os seus habitantes, em altura da queda do império romano, sempre acreditaram que Roma iria ser uma cidade única no mundo.
E como uma viagem não se faz só de visitas a monumentos e atrações turísticas, não podia faltar a ida à famosa Via del Corso.
Uma rua imensa cheia de lojas de marcas conhecidas e não só. Perder a cabeça de vez em quando não faz mal e não resisti a fazer umas comprinhas, que são para mim um modo diferente de trazer souvenirs de viagem, em vez dos característicos imãs para o frigorífico e postais que facilmente ficam esquecidos no fundo de uma gaveta.
O problema surge na hora de voltar e fazer as malas para regressar a casa, sempre rezando para não pagar taxa no aeroporto por excesso de bagagem.